Nova lei trabalhista só agrada o patrão

O presidente Michel Temer sancionou a reforma trabalhista, que altera mais de 100 pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Na prática, a nova legislação representa perda de direitos e deixa o trabalhador menos protegido. Só para ter uma ideia, a lei, que começa a valer em novembro, prevê jornada diária de 12 horas. Ou seja, permite que o patrão leve o empregado à exaustão. Uma escravidão moderna. Pior.

A norma ainda autoriza a atuação de grávidas e lactantes em locais insalubres. Quer dizer, preocupação nenhuma com a saúde. A legislação também enfraquece a atuação dos sindicatos.

Na hora da homologação de rescisões pelo sindicato da categoria ou pela unidade do Ministério do Trabalho, o empregado não poderá contar com a assistência de um especialista na conferência dos cálculos das verbas devidas no momento do rompimento do contrato. Em resumo, a nova legislação trabalhista só beneficia o patrão.

Confira abaixo alguns pontos que foram alterados:

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