É inegável que o ano de 2022 não foi um dos mais fáceis. Além da pandemia de Covid-19, que recuou um pouco, mas ainda não acabou, os brasileiros tiveram de lidar com uma gestão desastrosa do governo Bolsonaro, que causou retrocessos econômicos e sociais ao país.
Foi neste cenário adverso que se deu a campanha salarial da categoria. Embora difícil, a mobilização foi vitoriosa, graças ao comprometimento de cada um dos trabalhadores e da mobilização organizada do Sindicarne-BA.
Em tempo de retirada de conquistas históricas, em que muitas categorias tiveram perdas, os trabalhadores saíram da campanha com avanços. Garantiram a manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e reajuste salarial linear de 12,47% sobre os salários, retroativos a 1º de maio de 2022.
Além disso, o prêmio assiduidade/cesta básica subiu para R$ 312,44 e o auxílio escolar aumentou para R$ 145,76. Prova de que lutar vale a pena.