Dia do Trabalhador em defesa dos direitos

O Dia do Trabalhador, 1º de maio, é mais uma oportunidade de reforçar a resistência e a luta contra a retirada de direitos imposta pelo governo. Um grande risco é a reforma trabalhista, que, entre outros prejuízos, prevê a jornada de trabalho de 12 horas diárias. Quase escravidão. Se a reforma for aprovada, o trabalhador vai ficar desprotegido.

Tudo o que tiver na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) poderá ser mexido. Outros direitos também poderão ser negociados como o parcelamento de férias, intervalo entre as jornadas, extensão de acordo coletivo após a expiração, banco de horas e plano de cargos e salários. Tem ainda o negociado sobre o legislado. Ou seja, o poder das empresas sobre o empregado será ainda maior.

A negociação direta terá mais valor do que a legislação. Diante das ameaças, é fundamental que o trabalhador mantenha a mobilização. Direitos conquistados após tantos anos de luta não podem ser perdidos em uma simples canetada. A resistência continua.

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